sexta-feira, 18 de abril de 2008

GRAMÁTICA

Gramática

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Gramática
Classificação
Sintaxe
Semântica
Etimologia
Fonética
Morfologia
Literatura
Tipos
Gramática descritiva
Gramática gerativa
Gramática formal
Gramática funcional
Gramática normativa
Gramática transformacional
Gramática universal
Gramática implícita
Ver também
Fonologia
Comunicação
Linguística

Gramática (do Grego transliterado grammatiké, feminino substantivado de grammatikós), é a "arte de ler e de escrever", (pelo Latim grammatica, com o mesmo significado, Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda). Segundo um Dicionário da língua portuguesa: é o conjunto de regras individuais usadas para um determinado uso de uma língua, não necessariamente o que se entende por seu uso "correto". É ramo da Lingüística que tem por objetivo estudar a forma, a composição e a inter-relação das palavras dentro da oração ou da frase, bem assim o seu apropriado ou correto uso.

Índice

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quinta-feira, 17 de abril de 2008

RELATORIO

Fazer relatório

Trata-se de um texto por quem viu, conhece, estudou um assunto, uma situação e transmite a experiência adquirida a um terceiro que deve confiar e utilizar as informações dadas e as conclusões a que se chegou.

Deve considerar-se sempre cinco partes:

1- O cabeçalho

- Para um relatório de menos de dez páginas pode ser como o de uma carta;

- Para um relatório com mais de dez páginas, o cabeçalho deve ocupar a primeira página que se torna a página de título.

O cabeçalho contém sempre a data, o nome do redactor, nomes e profissões dos destinatários, o assunto.

2- O sumário

- Para um relatório com menos de dez páginas, limita-se a algumas linhas que indicam as partes principais;

- Para um relatório com mais de dez páginas, o sumário é formado pela página que se segue à do título. Constitui um verdadeiro índice e dá ao leitor uma visão de conjunto dos pontos abordados. Não te esqueças de indicar a referência de paginação.

3- A Introdução

- Contém as definições necessárias e indica o método utilizado para conduzir o estudo;

- Deve situar rapidamente o objectivo do relatório na empresa, na actualidade, numa pesquisa de conjunto.

4- O Desenvolvimento

O relatório será tanto mais claro quanto melhor o plano estiver adaptado ao assunto e às propostas a formular.

5- A Conclusão

Trata-se de recapitular o essencial e nela se insere a opinião do redactor sobre a situação analisada. A conclusão deve permitir ao leitor agir, agora que possui todos os elementos necessários e alguns conselhos sobre uma actuação possível.

Deves evitar:

  • fazer uma introdução tão longa e complexa que disperse a atenção;

  • abusar da linguagem técnica ou familiar. Não abuses das abreviaturas;

  • assumir um tom peremptório de quem sabe tudo;

  • apresentar uma massa de informação não seleccionadas ou que não domines, o que cansará o leitor.


MONOGRAFIA

Monografia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Monografia é uma dissertação sobre um ponto particular de uma ciência, de uma arte, de uma localidade, sobre um mesmo assunto ou sobre assuntos relacionados. Normalmente escrito apenas por uma pessoa. É o principal tipo de texto científico.

A monografia é apontada como trabalho de conclusão para muitos cursos de graduação no Brasil, especialmente aqueles de caráter científico ou humanístico. Para trabalhos de mestrado, são normalmente escritas dissertações; para trabalhos de doutorado, teses. Ao contrário destas, uma monografia não precisa necessariamente apresentar resultados acadêmicos inéditos.

Segundo o dicionário Aurélio, a monografia é um estudo minucioso a fim de esgotar determinado tema relativamente restrito. Outra definição, a partir do exposto por Umberto Eco, por exemplo, em como se faz uma monografia se refere a textos de trinta a duzentas páginas redigidos durante uma disciplina ou curso por uma ou várias pessoas, sobre um tema referido aos estudos nos quais deve se aprofundar.

De acordo com seus propósitos, a monografia é construída a partir de inúmeras regras que visam basicamente o melhor tratamento da idéia ou assunto tratado assim como também gerar uma certa homogeneidade em relação à metodologia utilizada para sua criação.

Esta se baseia a partir de fatos ou ainda conceitos, devendo-se fundamentar o assunto de modo a que se obtenha uma coerência e relevância científica ou filosófica. Para tanto, a monografia necessita ser elaborada a partir do embasamento existente em bibliografias, que irão fundamentá-la ou ainda a partir de resultados práticos de pesquisa científica, como um modo de apresentação, racionalização e discussão dos mesmos.

É desejável que a monografia possua o máximo de vieses possíveis sobre o assunto tratado, de modo a possibilitar ao leitor o entendimento substancial do mesmo. Para tanto, esta é composta de inúmeras partes, textuais, pré e pós-textuais que possuem funções específicas de relevância conhecida.

PALESTRA

Palaestra


(Redirecionado de Palestra)
Ruinas da palaestra de Pompéia
Ruinas da palaestra de Pompéia

Palaestra é uma palavra latina derivada do grego παλαίστρα, que por sua vez deriva do verbo παλαίω, significando "lutar". De facto, a palestra (como pode ser grafada modernamente) era, na Grécia e Roma antigas uma construção que abrigava uma escola de luta corporal. Funcionava como escola de treinamento e também como local de convivio social masculino, já que mulheres não eram admitidas. Geralmente, mas não obrigatóriamente, eram anexos aos gymnasium, local fechado para treinamento. Modernamente pode designar um campo retangular cercado e descoberto, para a prática de esportes coletivos como o futebol ou ainda, em sua grafia moderna, uma conferência pública em tom coloquial.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

CONGRESSO

Congresso
Definição, Significado, O que é Congresso - Dicionário Online Workpédia

Verbetes Relacionados

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O que é Congresso , Significado de Congresso

SEMINÁRIO

SEMINÁRIO

Seminário é um procedimento metodológico, que supõe o uso de técnicas (uma dinâmica de grupo) para o estudo e pesquisa em grupo sobre um assunto predeterminado.

O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo é um só: leitura, análise e interpretação de textos dados sobre apresentação de fenômenos e / ou dados quantitativos vistos sob o ângulo das expressões científicas-positivas, experimentais e humanas .

De qualquer maneira, um grupo que se propõe a desenvolver um seminário precisa estar ciente da necessidade de cumprir alguns passos:

  • determinar um problema a ser trabalhado;

  • definir a origem do problema e da hipótese;

  • estabelecer o tema;

  • compreender e explicitar o tema- problema;

  • dedicar- se à elaboração de um plano de investigação (pesquisa );

  • definir fontes bibliográficas, observando alguns critérios;

  • documentação e crítica bibliográficas:

  • realização da pesquisa;

  • elaboração de um texto, roteiro, didático, bibliográfico ou interpretativo.


Para a montagem e a realização de um seminário há um procedimento básico:

1º o professor ou o coordenador geral fornece aos participantes um texto roteiro apostilado, ou marca um tema de estudo que deve ser lido antes por todos, a fim de possibilitar a reflexão e a discussão;

2º procede-se à leitura e discussão do texto-roteiro em pequenos grupos.

Cada grupo terá um coordenador para dirigir a discussão e um relator para anotar as conclusões particulares a que o grupo chegar;

3º cada grupo é designado para fazer:

  • a.exposição temática do assunto, valendo-se para isso das mais variadas estratégias: exposição oral, quadro-negro, slides, cartazes, filmes etc.Trata-se de uma visão global do assunto e ao mesmo tempo aprofunda-se o tema em estudo;

  • b.contextualizar o tema ou unidade de estudo na obra de onde foi retirado do texto, ou pensamento e contexto histórico-filosófico-cultural do autor;

  • c.apresentar os principais conceitos, idéias e doutrinas e os momentos lógicos essenciais do texto (temática resumida, valendo-se também de outras fontes que não o texto em estudo);

  • d.levantar os problemas sugeridos pelo texto e apresentar os mesmos para discussão;

  • e.fornecer bibliografia especializada sobre o assunto e se possível comentá-la;

4º plenário-é a apresentação das conclusões dos grupos restantes. Cada grupo, através de seu coordenador ou relator, apresenta as conclusões tiradas pelo grupo.

O coordenador geral ou o professor faz a avaliação sobre os trabalhos dos grupos, especialmente do que atuou na apresentação, bem como uma síntese das conclusões .

Outros métodos e técnicas de desenvolvimento de um seminário podem ser acatados, desde que seja respeitado o plano de prontidão para a aprendizagem .


Finalizando, apontamos que todo tema de um seminário precisa conter em termos de roteiro as seguintes partes:

  • a.introdução ao tema;

  • b.desenvolvimento;

  • c.conclusão

PAINEL

O que é um painel?

O painel é uma forma de apresentação dos resultados dos trabalhos realizados em torno de um tema. Diversas pessoas ou equipes contrapõem suas conclusões a partir de diferente pontos de vistas ou complementam as conclusões umas das outras a partir da mesma perspectiva.

Eis aqui, uma orientação para a utilização do painel, como forma de apresentação de trabalho em equipe, colaborativo, em sala de aula de cursos de Graduação ou Pós-Graduação.

Como se organiza um painel?

Toda a classe, dividida em equipes, prepara um tema a partir das leituras indicadas pelo professor.

    Cada equipe deverá ter
    • um coordenador que distribua as tarefas para a conclusão do trabalho a ser apresentado no painel;
    • um secretário que anotará todas as ocorrências durante o trabalho da equipe tais como tarefas atribuídas a cada membro, horário e duração da leitura orientada, da reunião para discussão, e elaboração da sínteses, dificuldades e eventuais problemas ocorridos durante a preparação e realização do painel;
    • um relator que redigirá o relatório do painel com a colaboração de toda a equipe.


    Etapas de preparação do painel

    • atribuição de tarefas a cada componente (pesquisa de textos, de outros materiais a serem apresentados, leitura individual);
    • discussão das sínteses e das contribuições individuais;
    • preparação da participação da equipe no painel (estratégia, tempo, conteúdo);
    • participação efetiva no painel*.


    Painelistas

    • uma equipe comporá o painel, as demais comporão o auditório;
    • um moderador, escolhido pela equipe, coordena o painel, estabelecendo a agenda do dia: tempo de apresentação de cada componente da equipe, formulação de uma questão para ser discutida no painel (aberta ou não ao auditório), abertura de tempo para participação das demais equipes que compõem o auditório.


    Tipos de painel

    • exposição: cada componente da equipe de painelistas apresenta sua síntese sobre o tema; o moderador faz um resumo encadeando as diversas sínteses e abre tempo para o auditório;
    • visões conflitantes: duas equipes, com visões antagônicas, participam do painel; o moderador gerencia as discussões entre as duas equipes;
    • interrogação: duas equipes participam, uma com a função de questionar e outra com a função de responder sobre o mesmo tema; o moderador gerencia o tempo de perguntas e respostas;


    Dinâmica do painel

    • o moderador inicia o painel apresentando aos painelistas e ao auditório as regras de apresentação, lembra o tema, apresenta os componentes do painel e recomenda a não participação do auditória nesta primeira etapa;
    • o moderador apresenta uma questão estimuladora ou orienta a apresentação das sínteses de cada componente do painel;
    • o moderador encerra a primeira etapa e abre a segunda etapa dando cinco minutos para que o auditório se prepare para as perguntas aos painelistas e passados os cinco minutos oferece a palavra ao auditório.
    • no auditório, cada equipe escolhe a pergunta para apresentar aos painelistas entre aquelas que já tem preparadas;
    • as perguntas são apresentadas verbalmente ou por escrito e os painelistas respondem, podendo ou não haver réplica e tréplica;
    • o moderador encerra o painel fazendo um resumo das conclusões e agradecendo aos participantes.


DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA

A Amazônia que antes era um terreno florestal que abrigava inúmeras espécies de animais, aves e índios é um lugar invadido se transformando em agropecuária, produção de grãos e até centro urbano. Estima-se que se nenhuma providência for tomada em 40 anos a Amazônia estará totalmente desmatada.

Pessoas já foram vítimas da grande violência por tentarem defender a terra, os índios Manokis, por exemplo, foram expulsos do seu território e outros 170 povos que ali residiam. Tudo começou em 1970, quando a ditadura militar decidiu ocupar o território para não correrem o risco de perdê-la. Chegavam milhares de pessoas de todos os lugares do país para trabalharem nas terras, mas a maioria dessas pessoas morria ou voltavam para a terra natal por falta de recursos. Os que conseguiram permanecer nas terras, começaram a fazer queimadas para cultivar seu alimento.

Havia e ainda há vários fazendeiros e especuladores interessados em apropriar-se de um pedaço de terra da Amazônia e isso além de desmatar o que formalmente seria preservado, provoca várias mortes, pois a busca incansável por terras os leva a cometer além de crimes ambientais, crimes contra a vida humana.

Algumas empresas renomadas também contribuem para a destruição da Amazônia, pois ao comprarem matéria-prima ou qualquer tipo de material ilegal estão contribuindo para que essa ação seja continuada e o ambiente altamente prejudicado. Sem falar que a floresta ameniza o aquecimento global retendo e absorvendo o dióxido de carbono, limpa a atmosfera, traz circulações de águas entre outros benefícios que estão sendo inibidos por pessoas sem escrúpulos. É necessário que medidas rígidas e severas sejam tomadas para o bem da nação e da vida humana que necessita da Amazônia para amenizar o estrago já feito pelo homem.
o se transformando em agropecuária, produção de grãos e até centro urbano. Estima-se que se nenhuma providência for tomada em 40 anos a Amazônia estará totalmente desmatada.

Pessoas já foram vítimas da grande violência por tentarem defender a terra, os índios Manokis, por exemplo, foram expulsos do seu território e outros 170 povos que ali residiam. Tudo começou em 1970, quando a ditadura militar decidiu ocupar o território para não correrem o risco de perdê-la. Chegavam milhares de pessoas de todos os lugares do país para trabalharem nas terras, mas a maioria dessas pessoas morria ou voltavam para a terra natal por falta de recursos. Os que conseguiram permanecer nas terras, começaram a fazer queimadas para cultivar seu alimento.

Havia e ainda há vários fazendeiros e especuladores interessados em apropriar-se de um pedaço de terra da Amazônia e isso além de desmatar o que formalmente seria preservado, provoca várias mortes, pois a busca incansável por terras os leva a cometer além de crimes ambientais, crimes contra a vida humana.

Algumas empresas renomadas também contribuem para a destruição da Amazônia, pois ao comprarem matéria-prima ou qualquer tipo de material ilegal estão contribuindo para que essa ação seja continuada e o ambiente altamente prejudicado. Sem falar que a floresta ameniza o aquecimento global retendo e absorvendo o dióxido de carbono, limpa a atmosfera, traz circulações de águas entre outros benefícios que estão sendo inibidos por pessoas sem escrúpulos. É necessário que medidas rígidas e severas sejam tomadas para o bem da nação e da vida humana que necessita da Amazônia para amenizar o estrago já feito pelo homem.

EFEITO ESTUFA

Do total de raios solares que atingem o planeta quase 50% ficam retidos na atmosfera, o restante que alcança a superfície terrestre aquece e irradia calor, esse processo é chamado de efeito estufa.

Apesar do efeito estufa ser figurado como algo ruim, esse processo é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, caso a Terra tivesse a temperatura muito baixa certamente não teríamos tantas variedades de vida. Contudo, recentemente uma série de estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2.

O dióxido de carbono CO2 é produzido a partir da queima de combustíveis fósseis usados em veículos automotores movidos à gasolina e óleo diesel. Esse não é o único agente que contribui para emissão de gases, existem outros como as queimadas em florestas, pastagens e lavouras após a colheita.

Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases esse fenômeno ocasionará em uma infinidade de modificações no espaço natural e automaticamente na vida do homem. Dentre muitas as principais são:

• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias sofrem elevações nas mesmas ou em áreas úmidas comecem a enfrentar períodos de estiagem. Além disso, o fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de desertificação.

• Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e tornados.

• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.

• Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos pólos e conseqüentemente provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos.

O tema "efeito estufa" é bem difundido nos mais variados meios de comunicação de massa do mundo, além de revistas científicas e livros, no entanto a explicação é razoavelmente simples, devido os gases se acumularem na atmosfera a irradiação de calor da superfície fica retida na atmosfera e o calor não é lançado para o espaço, dessa forma essa retenção provoca o efeito estufa artificial. Abaixo um esboço de como ocorre o efeito estufa natural e artificial ou provocado pelo homem.


Efeito estufa natural favorável à vida na Terra.


Efeito estufa provocado pelo homem.

EFEITOS DO AQUECIMENTO GLOBAL

Toda a sociedade mundial está alarmada para as conseqüências catastróficas que o aquecimento global pode provocar no mundo inteiro. A novidade agora é que entre os países mais prejudicados com o fenômeno está o Brasil. Mas o que, especificamente, pode acontecer a nós, brasileiros, por causa do aquecimento global a médio e longo prazo?

Para Heitor Matallo, membro da Convenção das Nações Unidas para o Combate da Desertificação (UNCCD), um ciclo puxa outro. Se o meio ambiente no Brasil já é degradado com desmatamento e erosão, os reservatórios de água irão diminuir, aumentando as áreas desertas, e com o avanço da temperatura global, nessas áreas será quase impossível viver normalmente em curto prazo, porém não impossível, pois o corpo humano se adapta de acordo com as necessidades. Com isso, o ecossistema dessa região ficará totalmente desequilibrado, permitindo a extinção de várias espécies de animais.

Com o degelo das calotas polares, o nível do mar irá subir. Em longo prazo, o degelo das calotas fará os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas no Brasil, além de provocar também a escassez de comida, disseminação de doenças e mortes. Famosas praias brasileiras como Copacabana e Ipanema podem ir pro reino de Netuno, claro, em longo prazo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos casos de malária em todo o mundo. No nosso caso, a dengue poderá provocar uma epidemia nas regiões alagadas ou até mesmo em regiões planálticas, resultado na falta de definição das estações. Além disso, as ondas de calor, que com o fenômeno irão aumentar em proporção e intensidade, serão responsáveis por 150 mil mortes a cada ano em todo o mundo, e no Brasil isso também será realidade.

A incidência de furacões, que é praticamente inexistente no Brasil, poderá ser grande. Isso já está acontecendo aos poucos, principalmente na região Sul, como o furacão Catarina, que tinha ventos que variavam entre 118 km/h a 152 km/h.

A solução para essa preocupante história é a conscientização em massa. Desta forma, a idéia de conscientização verdadeira, de que não somos a última geração do planeta e não temos o direito de arruinar a vida dos nossos descendentes deve proliferar.

AQUECIMENTO GLOBAL

O aquecimento global é o aumento da temperatura da superfície da Terra que influencia o regime de chuvas e secas afetando plantações e florestas. O processo de desertificação de algumas áreas e o alagamento de plantações é provável. Outro fator de risco é o derretimento das geleiras da Antártida que em ritmo acelerado aumenta o nível do mar e consequentemente irá inundar as cidades litorâneas.

A acidificação da água do mar também contribuiria para a escassez de alimento e intensificaria o processo de seca. O aquecimento global trará conseqüências lamentáveis ao planeta. Os países do sul sofrerão com a falta de água e com o calor já neste século.

Os cientistas calcularam que no sul do planeta dezenas de milhares de pessoas não resistirão ao calor. Se o aumento da temperatura for de 3º C, o número de mortos por ano será de 87 mil até 2071. Se o aumento do calor for de 2,2º C, o número de mortos baixaria para 36 mil por ano.

Em contra-partida, o norte do planeta resfriará por causa da corrente do Golfo que, com o derretimento das geleiras sofreria mudanças perdendo força e diminuindo sua capacidade de aquecer a Europa. O fato é que são inúmeras conseqüências que levaria toda uma população a sofrer exageradamente e a extinguir milhares de animais e plantas.
É preciso diminuir o desmatamento, aumentar consideravelmente o reflorestamento, suprimir o uso de aerossóis, conter a produção industrial desenfreada, preferir o consumo de produtos que não possuem gases nocivos à camada de ozônio, diminuir a altitude de aviões que lançam poluentes e diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.